Jacqueline Lee Bouvier Kennedy Onassis casou-se com John F. Kennedy em 12 de setembro de 1953. Os vestidos da noiva e das damas-de-honra foram feitos por Ann Lowe, e a cerimônia, com duas mil pessoas, ocorreu na fazenda Hammersmith.
Em 08 de novembro de 1960, John Kennedy elegeu-se presidente dos Estados Unidos da América, tornando assim Jackie primeira dama americana.
Devido à sua ascendência francesa, Jackie Kennedy sempre sentiu um laço entre ela e a França, reforçado pelo fato de ter estudado lá. Esse amor logo seria refletido em muitos aspectos de sua vida, como nos menus que ela preparava para os jantares de estado na Casa Branca e o bom gosto ao se vestir.
Jacqueline convidava artistas, escritores, cientistas, poetas e músicos para se mesclarem aos políticos, diplomatas e estadistas. Ela falava fluentemente francês, espanhol e italiano e tinha uma forte preferência por roupas francesas, que eram caras, mas temia que pensassem que fosse desleal a designers de moda norte-americana. Para seu "guarda-roupa de estado", Jackie escolhia o designer de Hollywood Oleg Cassini. Durante seus dias como primeira-dama, ela tornou-se um ícone da moda domestica e internacionalmente. Quando os Kennedy visitaram a França, ela impressionou Charles de Gaulle e o público com seu francês. Na conclusão da visita, a revista Time ficou encantada com a primeira-dama e escreveu: "Havia também aquele companheiro que veio com ela". Até mesmo o presidente John Kennedy brincou: "Eu sou o homem que acompanhou Jacqueline Kennedy à Paris - eu gostei muito!". Quando o presidente da União Soviética Nikita Khrushchov foi solicitado para apertar a mão do presidente dos Estados Unidos, o líder comunista disse: "Eu gostaria de apertar a mão dela primeiro".
Jackie é exemplo de It Girl, e seu estilo é atemporal.
Em 20 de outubro de 1968 Jackie casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis, segundo a reportagem da revista Veja de 23 de outubro de 1968, "Para Jacqueline Kennedy, que ao limiar dos quarenta anos inicia uma nova vida, o casamento com Onassis terá razões que a razão desconhece, pois problemas de fortuna ou prestígio parecem ser os últimos que ela possa ter. Fica, nesse romance milionário na ilha de Skorpios, uma indagação, que muitos vão tentar responder - mas bem poucos saberão exatamente como".
Em Março de 1975 Aristóteles morre, fazendo Jackie viúva pela segunda vez, e como disse Veja, até hoje o casamento de Jackie com Onassis tem razões que a própria razão desconhece.